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Jovens do Ensino Médio conhecem na prática os caminhos da produção agrícola sustentável

Estudantes da Escola São José visitam fazenda do Grupo Gemi e se aproximam das tecnologias e certificações que movem o campo moderno

Um grupo de 36 alunos do 3º ano do Ensino Médio da Escola São José participou, nesta terça-feira (12/08), de uma visita técnica à fazenda do Grupo Gemi. A atividade foi promovida pela Associação Clube Amigos da Terra – CAT Sorriso, com o objetivo de proporcionar aos estudantes uma vivência prática sobre os conceitos da agricultura sustentável e diversificada. 

Durante a visita, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer de perto os sistemas de produção do Grupo Gemi, que aliam alta eficiência agrícola com responsabilidade socioambiental. Eles acompanharam o processo de cultivo e manejo do algodão, produto que, assim como a soja, possui certificação de produção responsável, assegurando rastreabilidade e sustentabilidade em toda a cadeia produtiva.

Além disso, os estudantes aprenderam sobre a certificação da soja RTRS (sigla em inglês que significa Mesa Redonda da Soja Responsável) e certificação do algodão BCI, compreendendo suas exigências e benefícios. Esses selos atestam que a produção segue critérios socialmente justos, ambientalmente corretos e economicamente viáveis. No campo, os jovens puderam observar práticas como conservação do solo, rotação de culturas, manejo integrado de pragas e uso eficiente de recursos.

“Essa atividade reforça a importância da educação no campo e aproxima os jovens das práticas agrícolas modernas e certificadas, inspirando novas gerações a valorizarem a produção responsável”, destacou Cristina Delicato, coordenadora do CAT Sorriso.

A fazenda do Grupo Gemi integra o projeto Gente que Produz e Preserva, desenvolvido pelo CAT Sorriso desde 2013. Atualmente, o grupo é formado por 54 propriedades rurais certificadas ou em processo de certificação, totalizando uma área de 290 mil hectares. Somente em 2024, foram produzidas 690 mil toneladas de soja — o equivalente a 9,06% de toda a soja certificada no mundo segundo o padrão RTRS.

Para conquistar a certificação, as propriedades devem atender a 108 indicadores relacionados à legislação, boas práticas agrícolas, condições de trabalho, relação com a comunidade e responsabilidade ambiental. A aplicação desses critérios é gradual, sendo totalmente exigida a partir do terceiro ano de certificação.

Como resultado desse comprometimento com a sustentabilidade, em menos de 10 anos, os produtores vinculados ao CAT Sorriso já receberam mais de R$ 11 milhões em créditos comercializados na plataforma RTRS, como forma de compensação ambiental por empresas de diversos países.

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